10 de mai. de 2011

Não tinha teto não tinha nada




Até tenho me aventurado nas melodias musicais, tão aí meus desafinos.



Recordando aquela velha afirmação de um poeta

Entendo agora,
só os corpos se
entendem



esses jovens de hoje em dia
ou
olho alheio
ou
em nome do progresso

Pessoas elegantes
bem vestidas
não fedem
falam manso e baixo
sabem dizer simobrigado
nãoporfavor
Arrotam escondidos
peidam também,
exaltam-se só sob ação do álcool,
ou drogas mais caras

Sabem usar suas poses,
até percebem ironias!
Sim,
o nosso Brasil vai pra frente



desajustados

Não olhe deslocado
se ao veres certo
não, não me ponha
lado errado
pois a cada momento
que apontas teu dedo curvado
me rói a raiva
de querer te matar, diabo.

As coisas já tão certas...
, não entendo teu desarranjo,
queres é perturbar por capricho
, não é, tinhoso bicho?

Então vai, vai a animalia
vai ao acaso
VAI!
VAI AS TUAS MUDANÇAS
desandanças
desavenças
caçar as tuas bestas ideais

Busca teus desagrados eternos
que não vêem o que está e o que permanece.
pois o teu atiçado fogo burro
queima-te por incoerência
queima-te e não volta mais
pois teu rebuliço
me incomoda.



CHORINHO

Vejo seu rosto
em mil lugares
milhares que vejo
nem notas suas são
sequer as pequenas semelhanças seguram minhas esperanças
esperas tensas pelo reencontro
será que esperas

vão durar pela infinda multidão?

E quando vejo, a única resposta é sorriso
pois se a tantos outros buscam meus olhos ariscos,
ao seu rosto estes nunca cansam de olhar

Malditos relances,
instantes constantes
que como peixe iscado insisto em fisgar
enredo-me nesse abduzir
tão perto longe estou
por estar mal estar aqui

Sigo em perseguir-te
mesmo que sem querer
pois dentro de mim existe um olho que está sempre a ti ver.



CEP

Moro longe de casa
tão longe que nem lembro endereço
se sou moro lembro esqueço
lar de dentro que extravasa





Inté