
Em baixos
Embaixo dos lábios tens dentes,
Se revelados? Sorriso.
Cavucando as costelas e o pulmão,
Ah ali reside o coração! Será ele o pai do sentimento?
Destrinchando a polpa e a casca da fruta,
Acharás o que? Sementes, o que recomeça o ciclo, revive, resuscita.
Fuçando o cérebro achas idéias, mundos,terras.
E cavando essas letras, o que achas?
Eu? Você? Alguém? Ninguém?
Todo mundo?
Subliminar
Escondido, oculto, resguardado.
Enterrado num canto ainda não cavado.
Sua existência não existe antes de ser descoberto.
Ou será que sempre lá esteve?
respirando curto, não provocando demais,
fazendo-se simples, humilde,
se incomodando quando incomodava.
Era um (des)propósito omisso,
conservado secreto, pelos olhos externos e internos.
Até. Nascer-se. Para si e para outros.
Fazendo desistência de sua a-existência.
Querendo estar (,) só para ser presente.
Sobre as idéias observadas durante minha estadia em versos, não avaliando fatos paralelos, decorrentes de idéias aqui não necessárias de serem citadas; ressaltando, entretanto, subaspestos implícitos indissociáveis da prática da escrita.
Viver.
Inté