15 de abr. de 2010

Recordar é viver





Ai ai... Velhos tempos! Juntei alguns textos que escrevi uns anos atrás, o "Céu" e o "Provas" eu fiz no primeiro ano (2008). Entendam, eu tinha acabado de aprender a rimar. Achei interessante olhar o estilo que era e comparar. Os Hai Cai's são do nono ano, ex-oitava série (2007) eu selecionei esses aí. Tinha feito um trabalho que precisava de 10 Hai Cai's, acho que foi aí que começou minha encrenca com versos (Valeu Tia Cida! [ou não] ). Esses textos estavam num outro blog que eu tinha: "Meu lado crônico e fulminante" (nasceu em 2008, morreu em 2009; segundo meus cálculos), um dia deletei ele para criar esse. O nome talvez tenha melhorado, o escritor não. O resto é história. rs.



Céu

Céu seu,
seu meu
que teu
é nosso

Infinito seu
azul dum céu
que em mi cresceu.
És vosso

Seja plebeu
quem não tem seu céu.
Que o meu prometeu
o que nunca posso

Ó céu tão seu
que teu é meu,
o qual sem breu
a noite emposso

Céu,
plana teu véu
Pois no teu corcel,
o infinito desposo



Hai Cai

Esquenta o mundo
Derrete a vida
Esfria o homem.

Brasil, dois lados
Um é a coroa
Outro sem moeda.

Riqueza de pobre,
Pobreza de nobre,
Medalha de cobre.

O homem,
com a tecnologia,
computa dor.



Provas

Prove quem você é,
ao lamber do seu conhecimento,
ao provar-se do seu gosto,
no voar do pensamento

Prove-me, é o que me pedem
mas como serei nem mesmo o que sei?
será então eu
tudo que já provei?

Um pouco de cada canto,
um dente de cada riso,
cada história que ouvi,
cada passo, cada piso?

Não seríamos prova,
de que todos somos notas,
e notamos que somos prova
ao provarmos de nós mesmos?



Inté

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