28 de nov. de 2011

Devagarinho







Novidades à parte as coisas mesmas.


bobos em cortes

o teatro
desata
na minha frente

eu como pipocas

e assisto
invariavelmente


micro fonias

A multidão chiando
quantos indivíduos
e casais possíveis

o anagrama dos milhões

balbuciar embutido no ar
signos insignificantes
míudos e muitos
mil te dão



Ludens

Somos crianças
inocentes
desfilando em roupas de adulto
falando absurdos
Fingindo de sério
invejando brinquedos

olhar desconfiado curioso
medo dos estranhos

Brincar é o nosso verbo
e que nos levem a sério
quando morremos

de rir



encontro

Como são curiosos os encontros
meus olhos instigados
antes de encontrar
desejavam
total anseio

E que brilho tem os olhos
se não desejos ilustres
e luzes cegantes
ofuscando os fiascos
que fiamos

Profunda é a lágrima
que dentro do olho canta.



Acontece

DIGNA
MENTE
a mente se
indigna

quanta desigualdade

oh,
mundo
oh,
sina



bicho priguiça

Sou brasileiro demais
engoli o sol e as carne em mim
desfizeram-se

virei pasta

incandescente

murri

reencarno



ALÉM MARTE

TRANSPERECE
A VIDA QUE
ÉVIDENTEMENTE
EVAPORA

O OUTRO LADO
ALÉMDO
ALÁ

NOUTROSTADO ESTÁ
OUTROHORA







Inté

Um comentário:

  1. Amigo,

    devagar assim é que se foi longe. essa banalidade fica aqui como testemunho desse acontecimento cataclísmico que é chegar PROUTROLADO AHORA

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