21 de nov. de 2009

O invisível não é o inexistente


Tão três. Feitos, como dito por alguém, na "capital do Capital": Sampa.



Em baixos


Embaixo dos lábios tens dentes,
Se revelados? Sorriso.
Cavucando as costelas e o pulmão,
Ah ali reside o coração! Será ele o pai do sentimento?
Destrinchando a polpa e a casca da fruta,
Acharás o que? Sementes, o que recomeça o ciclo, revive, resuscita.
Fuçando o cérebro achas idéias, mundos,terras.
E cavando essas letras, o que achas?
Eu? Você? Alguém? Ninguém?
Todo mundo?



Subliminar

Escondido, oculto, resguardado.
Enterrado num canto ainda não cavado.
Sua existência não existe antes de ser descoberto.

Ou será que sempre lá esteve?
respirando curto, não provocando demais,
fazendo-se simples, humilde,
se incomodando quando incomodava.

Era um (des)propósito omisso,
conservado secreto, pelos olhos externos e internos.
Até. Nascer-se. Para si e para outros.
Fazendo desistência de sua a-existência.
Querendo estar (,) só para ser presente.



Sobre as idéias observadas durante minha estadia em versos, não avaliando fatos paralelos, decorrentes de idéias aqui não necessárias de serem citadas; ressaltando, entretanto, subaspestos implícitos indissociáveis da prática da escrita.

Viver.










Inté

Um comentário:

  1. Rapaz, mas que brilhante essa frase que vc fala do Capital e da Metrópole, Selva de Pedras e Intensas competitividades né? Sei que não é, mas parece até São Paulo! Quem foi que disse isso? Nietzsche???


    MAs agora sério, mandou muito no lance de "o invisível não é o inexistente". hehehe bôa!

    Ah e o poêma título tb!

    abraço e inté


    p.s.: Foi bacana (hehehe) demais receber você aqui! sério. pena num termos progamado uns passeios mais legais, mas quando tu vier que eu tiver tempo livre maior (sei lá um feriado) a gente "dá uns rolê" pela selva de pedras. É isso aí

    Velho...

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