17 de nov. de 2010

Vai pro pau


Novembro enfim.



Quems?

Eu amo ninguém!
Ah, como amo!
Mesmo só, ainda assim
anseio a sua presença

Amo em mil formas, mil jeitos,
até desamando: estou amando ao revês
Ninguém, ninguém,
ninguém mais assim pra te amar.

Estou cá a servir-te com este sentimento
que não serve de nada
E mesmo que alguém venha amar mais,
Estarei satisfeito sabendo que
ninguém me ama




Das contrariedade

Não sou do contra
Sou do eu
É que tem tanto contra
que acabo sendo






Agora

Agora, o que eu quero
É que tu me entenda.
Saiba que eu não sei
como saber nada.

Mesmo que vontade
venha sempre vir.
Saber nada, é
saber se iludir.

Sei, sou cruelmente
algo da minha mente.
Tão so consciência,
que é nó incessante

Descansar por um
momento que seja?
Daí talvez insista
pois talez não veja.

Quantas coisas que
não deixa de ser
nunca. Sempre estar.
Sempre algo a ver.

Posso parecer
até desconexo,
você permanece
no eterno gesto;

que enquanto exala,
nem mesmo percebe
o árduo duro peso
do momento breve.



Tortura
ou
Persistência
ou
Paus e barracas

com quantos nãos
se faz
um
sim?









Inté

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